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1.
Rev. bras. colo-proctol ; 27(1): 31-36, jan.-mar. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452212

ABSTRACT

OBJETIVO: Definir os fatores de risco para as complicações após as apendicectomias em adultos. INTRODUÇÃO: os fatores de risco que levam as complicações após as apendicectomias são ainda pouco conhecidos. Sua definição pré-operatória é importante na diminuição da morbi-mortalidade pós-operatória. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 500 pacientes submetidos à apendicectomia no Hospital Regional da Asa Norte entre os anos de 2003 e 2004. Estes foram avaliados quanto à idade, sexo, duração dos sintomas até a procura por assistência médica, presença de febre, características da dor abdominal, hemograma, tempo de admissão até a operação, co-morbidades, incisões utilizadas nas operações, achados operatórios, utilização de drenos, complicações pós-operatórias e dias de internação hospitalar. Foram utilizadas análises de regressões logísticas para predizer e quantificar os fatores de risco para as complicações após as operações. RESULTADOS: As chances de complicações foram maiores no gênero feminino (OR=1,97, 95 por cento, IC-1,19-3,13), na apendicite perfurada (OR=4,67, 95 por cento, IC-2,43-8,94), na apendicite sem perfuração (OR=3,32, 95 por cento, IC-1,72-6,38), naqueles pacientes submetidos à drenagem abdominal (OR=17,54, 95 por cento,IC-4,83-63,77) ou com ASA II (OR=1,53, 95 por cento, IC 2,52-15,89). As infecções do sítio cirúrgico e os abscessos intra-abdominais foram os principais fatores de morbidade. A mortalidade foi nula. CONCLUSÕES: A análise de regressão logística multivariável demonstrou que o gênero, a necrose apendicular, a drenagem da cavidade abdominal e a classificação de ASA contribuíram para o aumento das complicações pós-operatórias dos pacientes submetidos às apendicectomias.


BACKGROUND: Risk factors for adverse outcomes after the surgical treatment of appendicitis in adults are poorly defined. Accurate presurgical assessment of the risk of preoperative complications and mortality is important in planning surgical therapy. METHODS: All patients undergoing surgical intervention for appendicitis from January 2003 and January 2004 were selected for study. Independent variables examined included 11 putative preoperative risk factors and 4 intraoperative process measures. Dependents variables were complications. Stepwise logistic regression analysis was used for construct models predicting complications. RESULTS: There was a high risk in female (OR=1,97, 95 percent, IC-1,19-3,13), in appendix with perforation (OR=4,67 95 percent, IC-2,43-8,94), appendix without perforation (OR=3,32, 95 percent, IC-1,72-6,38), drainage (OR=17,54, 95 percent,IC-4,83-63,77) and ASA II (OR=1,53, 95 percent, IC 2,52-15,89). CONCLUSION: Four factors, in the logistic regression analysis, predicted a high risk of complications after the surgical treatment of appendicitis: female, necrosis with or without ruptured appendix, drainage and ASA Class II.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Appendectomy , Appendicitis/complications , Morbidity , Postoperative Complications , Risk Factors
2.
Rev. bras. colo-proctol ; 26(1): 24-27, jan.-mar. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-428747

ABSTRACT

Introdução: a reconstrução do trânsito intestinal acarreta elevados índices de morbimortalidade, dependente do procedimento realizado na operação inicial, da técnica operatória necessária na reconstituição do trânsito intestinal e dos fatores de risco inerentes ao paciente. Objetivos: determinar as características demográficas dos pacientes submetidos à reconstrução de trânsito intestinal, analisar as operações realizadas e as complicações delas decorrentes. Métodos: análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes submetidos à reconstrução de trânsito intestinal no Hospital Regional da Asa Norte em um período de 4 anos (2001-2004). Resultados: foram incluídos 70 pacientes, sendo 34por cento mulheres e 66por cento homens, com idade média de 42,5 anos. A cirurgia tipo Hartmann foi o motivo para a reconstrução do trânsito intestinal em 45,7por cento dos pacientes. A anastomose término-terminal foi realizada em 70por cento dos casos. Intercorrências clínicas ocorreram em 54por cento dos pacientes e incluíram íleo paralítico (11,4por cento), vômitos(21,4por cento), diarréia (7,1por cento) e febre (7,1por cento). Dentre as intercorrências cirúrgicas podemos citar a infecção (11,4por cento) e a deiscência de ferida operatória (5,7por cento), evisceração (2,8por cento), formação de fístula (2,8por cento) e o abscesso intra-cavitário (1,4por cento). Não houve óbitos. Conclusão: a operação para reconstrução do trânsito intestinal não é desprovida de complicações. Desta forma, é necessário uma indicação precisa para a realização da colostomia.


Subject(s)
Male , Female , Adult , Humans , Colon , Colostomy , Morbidity , Ostomy , Postoperative Complications , Brazil
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